Festa de Santa Luzia
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Sobre

Festa de Santa Luzia - Igreja do Pilar - Cidade Baixa

Festa de Santa Luzia – Igreja do Pilar – Cidade Baixa

As comemorações em louvor a Santa Luzia, a padroeira dos olhos, ocorrem no Largo do Pilar, na Cidade Baixa. No século passado, os festejos aconteciam no Solar do Unhão que, além de uma capelinha com a imagem da santa, possui uma fonte onde os fiéis banhavam os olhos para proteger a visão ou curar os seus males. Novena, missa solene na Igreja de Santa Luzia, procissão e festejos de largo compõem a programação, com milhares de fiéis indo ao Pilar a fim de molhar os olhos com a água da fonte.

No lado direito da Avenida Jequitaia, sentido Comércio-Calçada, há um espaço elevado (cerca de 10 metros) denominado Pilar. Tem esse nome em razão da existência no local da Igreja de Nossa Senhora do Pilar, padroeira da Espanha.

No caso específico do Pilar, há um detalhe curioso. Sem tirar a importância religiosa da Santa que dá o nome à igreja, em verdade, uma outra é mais venerada – trata-se de Santa Luzia – padroeira dos deficientes visuais.

Por essa razão, muitos denominam esta igreja como Igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia. Outros, mais fervorosos, simplesmente, Igreja de Santa Luzia. No final, estão todos com a razão.
“Santa Luzia ou Santa Lúcia conta-se, pertencia a uma família italiana muito rica de Siracusa que lhe deu uma formação cristã. Quiseram que se casasse com um jovem também rico, porém pagão. Não aceitou! Pediu um tempo! Fez uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ageda, casta como ela. A mãe a acompanhou. Sofria de grave doença. Foi curada. Em paga, prometeu manter a castidade. A mãe concordou. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres. O noivo não se conformou e denunciou Luzia como cristã ao governador romano.

A devoção à Santa se deve a fatos impressionantes. Como a jovem dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo para servir à prostituição. Ela reagiu com uma força interior assombrosa. Ninguém conseguiu levantá-la do chão onde se prostrou. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Os carrascos resolveram decapitá-la com uma espada. Antes, contudo, arrancou os próprios olhos e entregou-os a um deles. O homem vacilou, mas mesmo assim, desferiu o golpe fatal Isto aconteceu no ano de 304.

Seu corpo está guardado na Catedral de Veneza e 13 de dezembro é o seu dia.

Todos os anos, nessa data, a Igreja de Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, recebe milhares de fiéis.

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